Tariq Ramadan (em árabe: طارق رمضان; 26 de agosto de 1962) é um académico, filósofo e escritor suíço muçulmano. É Professor de Estudos Islâmicos Contemporâneos no St Antony's College[1] e na Faculdade de Teologia e Religião da Universidade de Oxford[2], mas desde 2017 está a tirar uma licença por mútuo acordo. [2] É professor convidado na Faculdade de Estudos Islâmicos da Universidade Hamad Bin Khalifa, no Qatar, e na Université Mundiapolis em Marrocos. Ele também é pesquisador sénior da Universidade Doshisha no Japão. É diretor do Centro de Pesquisa de Legislação e Ética Islâmica (CILE), sediado em Doha.[3]. Ele é membro do Grupo Consultivo sobre Liberdade de Religião ou Crença do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido.[4] Foi eleito pela revista Time em 2000 como um dos sete inovadores religiosos do século XXI e em 2004 como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo [5]. Ramadan descreve-se a si próprio como um "reformista salafista". [6]
Em Fevereiro de 2018 ele foi formalmente acusado de violar duas mulheres, uma mulher deficiente em 2009 e uma ativista feminista em 2012. Em Setembro de 2019, as autoridades francesas alargaram a investigação contra Tariq Ramadan, já acusado de violar duas mulheres, para incluir provas de mais duas alegadas vítimas.[7]
Em Dezembro de 2018, a Al Arabiya (versão inglesa) informou que a polícia encontrou 776 fotos pornográficas nos laptops de Tariq Ramadan. [8]
Em Novembro de 2019 o Campus Watch informou que Tariq Ramadan confessou que a relação sexual era consensual apesar de antes ter negado qualquer contato com as acusadoras. [9] Tariq nega a prática de actos ilícitos e está a processar uma das suas acusadoras por difamação. [10]
Após ter passado dez meses numa prisão francesa, foi libertado sob fiança de 300.000 euros em novembro de 2018. [11]
Referências