Tarzan's Three Challenges (bra: Os Três Desafios de Tarzan)[1] é um filme britano-americano de 1963, do gênero aventura, dirigido por Robert Day e estrelado por Jock Mahoney e Woody Strode (em papel duplo).
Sinopse
Tarzan deve proteger Kashi, futuro líder espiritual de um país do Oriente. Kashi está sendo ameaçado por Khan, cruel irmão do atual líder, que está às portas da morte. O Homem Macaco e Khan enfrentam-se em três testes de força. No último deles, um duelo com espadas é travado numa rede sobre caldeirões de óleo fervente.
Elenco
Produção
Satisfeito com os resultados de Tarzan Goes to India, o produtor Sy Weintraub decidiu repetir a fórmula: locações em um país exótico, agora a Tailândia, um novo garoto, o líder espiritual Kashi, interpretado por Ricky Der --, e até um substituto para a Chita, um bebê elefante chamado Hungry. Justificando o nome, Hungry (isto é, Faminto) acabou por comer boa parte de celuloide já com cenas gravadas![2]
As filmagens foram realizadas nos arredores de Bangkok e nas selvas de Chieng-Mai, a dezoito quilômetros da fronteira chinesa. Um santuário, o Templo de Buda Caminhando, foi fotografado pela primeira vez no cinema.[2] Em outro templo, em Watsaunddock, a equipe trabalhou junto a uma estátua de ouro de doze metros de altura e quinhentos anos de idade, retratando Buda cercado por outros doze budas menores, esculpidos à mão.[2] Tudo isso e mais elefantes coroados de joias, imagens de antigas e misteriosas cidades tailandesas e a "dança das velas" executada por mil moças daquele país fizeram deste, provavelmente, o filme mais bonito do herói.[2]
Durante as filmagens, Mahoney foi vítima de disenteria e dengue, o que levou a uma pneumonia. Apesar de ter perdido mais de vinte quilos e estar visivelmente cansado e enfraquecido, ele terminou de rodar suas cenas. Em seguida, ficou de repouso durante um ano e meio, até sua completa recuperação.[2]
Recepção crítica
Após a estreia em junho de 1963, o Motion Picture Herald disse que "embora Mahoney pareça menos pesado que os Tarzans anteriores, ele é suficientemente ativo, forte e bem apessoado para nos deixar satisfeitos... o diretor Robert Day foi bem sucedido em criar uma história imaginativa e excitante, adequada especialmente para o público jovem".[2] O crítico Maurice B. Gardner foi mais direto. Segundo ele, "este é um dos mais belos filmes nestes quarenta e cinco anos de Tarzan no cinema... Se você tem pulado os outros, não faça o mesmo com este".[2]
Referências
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