Na semana do Grande Prêmio do Canadá, Glock é confirmado como piloto titular para conduzir o Jordan #19, que até então era ocupado pelo italiano Giorgio Pantano (problemas financeiros).[2] O alemão de 22 anos terminou a prova em 11º lugar, mas as desclassificações dos carros da Williams e da Toyota por irregularidades no sistema de freios, foi classificado oficialmente em 7º lugar e os primeiros 2 pontos da carreira. Pantano voltou nas sete provas seguintes, mas nas três últimas provas voltou a ser substituído por Glock, que foi 15º nos GPs: China, Japão e Brasil.
Glock disputa a Champ Car em 2005 conquistando o 8º lugar no campeonato.
Em 2006 disputou a GP2 Series, terminando em 4º no campeonato com 60 pontos pela equipe ISport International e pela mesma equipe, disputou novamente a GP2 Series, conquistando o inédito título em 2007 com 88 pontos.
Glock foi apontado pela imprensa Brasileira tornando-se, involuntariamente, o vilão de Felipe Massa e da torcida brasileira como o piloto que definiu o título do mundial de 2008 em favor de Lewis Hamilton, ao ser ultrapassado pelo piloto inglês nas últimas curvas do Grande Prêmio do Brasil disputado em Interlagos, finalizando assim o primeiro título de Hamilton. Na ocasião, chovia levemente quando quase todos os pilotos, à exceção de Glock e Trulli (pilotos da Toyota), trocaram os pneus. Com isso, o alemão que estava em sétimo, passou para o quarto lugar, ganhando as posições de Vettel, Hamilton e Kovalainen, que optaram pela troca de pneus e naquele momento Felipe Massa ficava com o título.
Na última volta quando a chuva ficou mais forte, o alemão da Toyota #12 não conseguiu manter o rendimento, e no início da "Junção" ele foi ultrapassado numa manobra por Vettel e Hamilton (chegando na 5ª posição para garantir o título).
Após a prova, o piloto da Toyota disse que nada poderia fazer para impedir a ultrapassagem de Hamilton, já que no pelotão da frente, ele era o único que corria sem pneus de chuva.
"Não fazia sentido parar para trocar, já que, assim, eu ficaria fora da zona de pontuação. Fiz de tudo para permanecer na pista. Ficava no meu carro falando: "Só mais uma volta, só mais uma volta". Tentei fazer o meu melhor, mas não deu. Corridas são assim", disse Glock.[5]
Dez dias depois da prova, o livro de visitas do site oficial de Glock foi atacado com mais de 500 mensagens, a maior parte de cunho racista, em função do piloto alemão da Toyota ser ultrapassado por Hamilton na última volta.[6]
2009
Durante o treino classificatório para o Grande Prêmio do Japão, Glock sofreu um grave acidente e teve de ser levado de helicóptero ao hospital de Suzuka. Com um profundo corte na perna esquerda e dores nas costas, acabou ficando fora da corrida.[7]
Posteriormente, ficou constatado que Glock tinha uma fratura na coluna, decorrente do acidente no Japão e por isso ficou também fora do Grande Prêmio do Brasil. Sendo substituído pelo piloto japonês Kamui Kobayashi.[8] O piloto alemão também não participou do Grande Prêmio de Abu Dhabi. Embora já estivesse sentindo-se bem para correr, a equipe resolveu não correr riscos e decidiu poupá-lo.[9]
Em 17 de novembro de 2009 foi anunciado que Glock disputaria a temporada de 2010 pela equipe estreante Virgin Racing.[10]
2018
Em 2013, o piloto abandonou a Formula 1 e continuo a correr, como piloto da BMW, na Deutsche Tourenwagen Masters (DTM), que é uma categoria de corrida de carros de turismo baseada na Alemanha. Ele também trabalha como comentarista de transmissões esportivas para os canais de televisão do RTL Group.[11]
Posição de chegada nas corridas de Fórmula 1
Legenda: (Corrida em itálico indica volta mais rápida)