Em 1626, o papa Urbano VIIIBarberini (r. 1623-1644) determinou que a segurança da nova residência papal no Palazzo del Quirinale fosse aumentada, o que resultou na construção de uma torre circular perto do portão de entrada, na ampliação dos aposentos da Guarda Suíça na Manica Lunga (o primeiro bloco) e de uma muralha de proteção ao longo do lado oeste do palácio, cercando o Jardim do Quirinal[1][2]. No alto dela foram posicionados canhões que apontavam para a Piazza del Quirinale[3], mas eles foram insuficientes em fevereiro de 1798 e novamente em julho de 1809, quando os franceses atacaram o palácio e prenderam o papa[1]. Ao que se sabe, eles jamais foram utilizados[3]. Quando o rei Vittorio Emanuele II veio a Roma pela primeira vez depois da captura da cidade, em dezembro de 1870, ele preferiu saudar a multidão a partir da torre, pois considerou inadequado fazê-lo da lógia a partir de onde o pontífice, deposto de seu poder temporal sobre a cidade, costumava realizar suas bençãos[3].