As perturbações de ansiedade são causadas por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.[3] Entre os fatores de risco estão um historial de abuso infantil, antecedentes familiares de perturbações mentais e pobreza. As perturbações de ansiedade ocorrem muitas vezes a par de outras perturbações, sobretudo perturbação depressiva major, perturbações de personalidade e perturbações induzidas pelo consumo de drogas.[2] Para o diagnóstico ser confirmado, é necessário que os sintomas estejam presentes durante pelo menos seis meses, que sejam mais intensos do que aquilo que seria expectável para a situação e que diminuam a função.[1][2] Entre outras condições médicas e psiquiátricas que podem causar sintomas semelhantes estão o hipertiroidismo, doenças cardiovasculares, consumo de cafeína, tabaco ou canábis e a abstinência de determinadas drogas.[2][4]
As perturbações de ansiedade ocorrem com o dobro da frequência em mulheres do que em homens e têm geralmente início antes dos 25 anos de idade.[1][2] Em dado ano, cerca de 12% das pessoas são afetadas por uma perturbação de ansiedade. As mais comuns são as fobias específicas, que afetam 12% das pessoas em algum momento da vida, e a perturbação de ansiedade social, que afeta 10%. As perturbações de ansiedade afetam de forma mais comum as pessoas entre os 15 e os 35 anos de idade e tornam-se menos comuns após os 55 anos. A prevalência aparenta ser maior nos Estados Unidos e na Europa.[2][5]
↑ abcdefghiDiagnostic and Statistical Manual of Mental DisordersAmerican Psychiatric Associati. 5ª ed. Arlington: American Psychiatric Publishing. 2013. pp. 189–195. ISBN978-0890425558
↑ abcdefghijklCraske, MG; Stein, MB (24 de junho de 2016). «Anxiety.». Lancet (London, England). PMID27349358