Face ao enorme remanejamento nos campos de concentração alemães e para efeito de transporte de prisioneiros que cumpriam tarefas fora dos campos, em vez de números, os administradores tiveram de elaborar uma engenhosa solução gráfica de identificação, que facilitava-os no monitoramento entre outros cidadãos que trabalhavam nas indústrias bélicas. Esses prisioneiros, requeridos a serviço dentro ou fora dos campos, eram obrigados a usar triângulos coloridos nas vestes para sua rápida identificação ao longe. Eram as cores dos triângulos que facilitavam identificar tanto o campo de origem do prisioneiro como seu idioma. Como esses campos eram organizados para atender o idioma dos prisioneiros, a nacionalidade e/ou preferência política, alguns historiadores entenderam que os triângulos teriam a obrigação de responder sua etnia (no sentido de raça e religião. Desse modo, com ou sem etnia, as cores variariam muito de campo para campo e de lugar para lugar. As tonalidades mais comuns correspondiam aos campos mais populosos.
Judeus: dois triângulos sobrepostos, para formar a Estrela de Davi, com a palavra "Jude" (judeu em alemão) inscrita; mischlings, ex. aqueles que eram considerados apenas parcialmente judeus, muitas vezes usavam apenas um triângulo amarelo.
Segundo o Museu do Holocausto, o triângulo negro era utilizado para simbolizar os "Associais", que poderiam ser pedintes, alcoólatras, moradores de rua e pessoas que se opusessem à guerra.[2] Pessoas roma e Sinti também eram classificadas como associais e marcadas com o triângulo negro. Essa perseguição levou ao extermínio de aproximadamente 50% da população romani da Europa. Enquanto acredita-se que mulheres lésbicas eram exterminadas e marcadas com o triângulo negro, existem poucas evidências de que houve de fato um esforço nazista para o extermínio dessa minoria.[3]
Além do código das cores, alguns subgrupos tinham o complemento de uma letra localizada no centro do triângulo, para especificar prefixo do país de origem do prisioneiro, por exemplo: