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Ty Cobb

Ty Cobb
Informações pessoais
Nome completo Tyrus Raymond Cobb
Apelido Ty Cobb
Posição Campista central
Data de nasc. 18 de dezembro de 1886
Local de nasc. Narrows, Estados Unidos
Nacionalidade Estados Unidos Americano
Falecido em 17 de julho de 1961 (74 anos)
Local da morte Atlanta, Estados Unidos
Rebate: Canhoto Lança: Direito
Clubes principais
1905-1926
1927-1928
Estados Unidos Detroit Tigers
Estados Unidos Philadelphia Athletics
Estatísticas
Rebatidas 4191
Aproveitamento 36,7%
Corridas impulsionadas 1938
Home Runs 117
Bases roubadas 892
Corridas anotadas 2246
Treinador
1921-1926
Detroit Tigers

Tyrus Raymond "Ty" Cobb (18 de Dezembro de 1886 – 17 de Julho de 1961), apelidado "The Georgia Peach," foi um jogador americano de beisebol da Major League Baseball (MLB). Nasceu na área rural de Narrows, Geórgia. Cobb jogou 22 temporadas pelo Detroit Tigers, as últimas seis como jogador-técnico, e encerrou sua carreira no Philadelphia Athletics. Em 1936 Cobb recebeu o maior número de votos de qualquer jogador na votação inaugural do National Baseball Hall of Fame and Museum, recebendo 222 de 226 votos possíveis.[1]Cobb é amplamente creditado com 90 recordes da MLB durante sua carreira.[2][3][4][5] Até o fim da temporada de 2016 ele ainda é o detentor de diversos recordes, incluindo a mais alta média de aproveitamento no bastão (36,6% ou 36,7%, dependendo da fonte) e maior número de títulos como campeão em rebatidas com 11 (ou 12, dependendo da fonte).[6] Manteve muitos outros recordes por quase meio século ou mais, incluindo mais rebatidas na carreira até 1985 (4189 ou 4191, dependendo da fonte),[7][8] maior número de corridas (2245 ou 2246 dependendo da fonte) até 2001,[9] maior número de partidas jogadas (3035) e vezes no bastão (11.429 ou 11.434 dependendo da fonte) até 1974,[10][11] e base roubadas (892) até 1977.[12] Ainda detém o recorde para roubos do home plate (54 vezes), e o mais jovem jogador a conseguir 4000 rebatidas e anotar 2000 corridas. Cobb está em quinta posição de todos os tempos em número partidas jogadas e cometeu 271 erros, o mais alto entre todos defensores externos da American League (AL).[carece de fontes?]

O legado de Cobb como atleta tem, algumas vezes, sido ofuscado por seu temperamento grosseiro, racismo e estilo agressivo de jogo,[13] o que foi descrito pela Detroit Free Press como "ousado ao ponto de demência."[14] Cobb, de próprio punho, escreveu pouco antes de sua morte: "Na lenda eu sou um sádico, fanfarrão déspota que travou uma guerra sob o disfarce de esporte."[15] Cobb era notório por escorregar para as bases com os pés, com os cravos do calçado para cima.[16][17]

O legado de Cobb, que inclui um fundo de bolsa de estudos para os residentes da Geórgia financiados por seus primeiros investimentos na Coca-Cola e General Motors, tem sido amplamente manchado por alegações de racismo e violência.[18][19] A reputação de Cobb como um homem extremamente violento foi ventilada por seu primeiro biógrafo, o cronista esportivo Al Stump (cujos pontos de vista foram parcialmente desacreditados como sensacionalistas e, em algumas partes, imaginárias)[20] enquanto o ponto de vista de Cobb sobre raça evoluíram e amadureceram após sua aposentadoria do beisebol.[19] No filme de 1994 Cobb, o ator Tommy Lee Jones descreve um envelhecido Cobb ajudando a escrever a biografia que Al Stump escreveu sobre sua vida.[carece de fontes?]

Referências

  1. Ty Cobb no Hall of Fame
  2. Peach, James (junho de 2004). «Thorstein Veblen, Ty Cobb, and the evolution of an institution». Journal of Economic Issues. Consultado em 30 de janeiro de 2007. (Abstract Only) 
  3. Zacharias, Patricia. «Ty Cobb, the greatest Tiger of them all». The Detroit News. Consultado em 26 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 20 de julho de 2012. (Abstract Only) 
  4. Wolpin, Stewart. «The Ballplayers – Ty Cobb». BaseballLibrary.com. Consultado em 5 de junho de 2007. Arquivado do original em 28 de abril de 2007 
  5. Schwartz, Larry. «He was a pain ... but a great pain». ESPN Internet Ventures. Consultado em 30 de janeiro de 2007 
  6. «Most Times Leading League». Sports Reference, Inc. Consultado em 21 de março de 2007 
  7. «Career Leaders for Hits (Progressive)». Sports Reference, Inc. Consultado em 19 de março de 2007 
  8. Holmes, Dan (2004). Ty Cobb: A Biography. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. p. 136. ISBN 0-313-32869-2. Consultado em 12 de janeiro de 2009 
  9. «Career Leaders for Runs (Progressive)». Sports Reference, Inc. Consultado em 19 de março de 2007 
  10. «Career Leaders for Games (Progressive)». Sports Reference, Inc. Consultado em 19 de março de 2007 
  11. «Career Leaders for At Bats (Progressive)». Sports Reference, Inc. Consultado em 19 de março de 2007 
  12. «Career Leaders for Stolen Bases». Sports Reference, Inc. Consultado em 30 de janeiro de 2007 
  13. «Page 2 mailbag – Readers: Dirtiest pro players». ESPN Internet Ventures. Consultado em 30 de janeiro de 2007 
  14. Hill, John Paul (18 de novembro de 2002). «Ty Cobb (1886–1961)». New Georgia Encyclopedia. Consultado em 30 de janeiro de 2007 
  15. Schwartz, Larry. «He was a pain ... but a great pain». ESPN. Consultado em 22 de julho de 2012 
  16. «Readers: Dirtiest Pro Players» 
  17. «Photo of Cobb sliding with spikes». Consultado em 30 de abril de 2015. Arquivado do original em 6 de junho de 2014 
  18. Fricks, Wesley. «Ty Cobb's label as racist is undeserved, baseball historian says». Augusta Chronicle. Consultado em 22 de julho de 2012 
  19. a b Gilbert King (30 de agosto de 2011). «The Knife in Ty Cobb's Back». Smithsonian.com. Smithsonian Magazine. Consultado em 5 de agosto de 2014 
  20. Cobb 2010
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