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Ângela (2023)

Ângela
Ângela (2023)
Pôster promocional do filme.
 Brasil
2023 •  cor •  104 min 
Gênero drama, policial, biográfico
Direção Hugo Prata
Produção Fabio Zavala
Daniel Caldeira
Roteiro Duda de Almeida
Elenco
Música Otavio de Moraes
Companhia(s) produtora(s) Downtown Filmes[1]
Lançamento
  • 7 de setembro de 2023 (2023-09-07) (Brasil)[2]
Idioma português

Ângela é um filme de drama e policial brasileiro, lançado nos cinemas em 7 de setembro de 2023 e disponibilizado em streaming em outubro do mesmo ano, dirigido por Hugo Prata, escrito por Duda de Almeida e estrelado por Isis Valverde e Gabriel Braga Nunes com produção da Downtown Filmes. O longa-metragem narra a história da mineira Ângela Diniz, uma figura notória na sociedade brasileira dos anos 70, que foi assassinada a sangue frio pelo seu então companheiro, Doca Street. O caso é tema de discussão pública há décadas sendo citado como "um dos mais emblemáticos casos de feminicídio do Brasil" que inspiraram a criação do movimento “Quem ama não mata” [3]. Em 6 de outubro o filme chegou no Prime Video. [4]

Sinopse

Ângela Diniz, assassinada pelo namorado Doca Street em 1976

Ângela Diniz (Isis Valverde), socialite mineira, muda-se para o Rio de Janeiro em busca de independência e se envolve em um romance conturbado com Doca Street (apelido de Raul Fernando do Amaral Street), interpretado por Gabriel Braga Nunes. O filme se passa em 1976, uma época marcada por diferentes valores sociais, culturais e judiciais em relação ao que se entende por relacionamentos e violência de gênero.[5] A trama é centrada principalmente na casa de Búzios, na Praia dos Ossos, onde o relacionamento se desenrola e culmina no homicídio da personagem, explorando em sua construção temas como relacionamentos tóxicos e independência feminina.

Um elemento crucial da trama, que amarra sua finalização, é a referência a proibição da legítima defesa da honra pelo Supremo Tribunal Federal, que ocorrida apenas em 1° de agosto de 2023. O termo jurídico era frequentemente utilizado para justificar ações violentas de homens contra mulheres que supostamente haviam ferido sua honra. A proibição dessa defesa jurídica é um marco importante na história brasileira, refletindo mudanças nas atitudes em relação à violência de gênero .[6]

Elenco

Referências

  1. «Downtown Filmes». 6 de março de 2023. Consultado em 19 de maio de 2023 
  2. «Isis Valverde aparece caracterizada como Angela Diniz em filme: longa entra na competição do Festival de cinema de Gramado». 6 de março de 2023. Consultado em 19 de maio de 2023 
  3. Carvalho, Luize Maria Pacheco de; Barreto, André Valente de Barros (2 de maio de 2022). «Quem ama não mata - violência de gênero e feminicídio no contexto da cultura machista». Revista Ciência em Evidência (2): 146–167. ISSN 2763-5457. doi:10.47734/rce.v2i2.1678. Consultado em 6 de outubro de 2023 
  4. «Amazon Prime Video: lançamentos da semana (2 a 8 de outubro)». 6 de março de 2023. Consultado em 19 de maio de 2023 
  5. «Como filme sobre Ângela Diniz, com Isis Valverde, imagina fim da socialite». Folha de S.Paulo. 6 de setembro de 2023. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  6. «'Quem ama não mata': o feminicídio de 1976 que ajudou a mudar a Justiça brasileira». G1. 16 de setembro de 2023. Consultado em 8 de outubro de 2023 

Ligações externas

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