Era uma aeronave potente, de grande raio de ação, capaz de provocar grande destruição em alvos inimigos e com grande capacidade de autodefesa. Sua capacidade de retornar de missões mesmo com sérios danos e sua durabilidade mesmo quando obrigado a pousos de barriga tornaram o avião mítico durante a guerra. Apesar de ter alcance e capacidade de carregamento de bombas menor que os B-24 Liberator usados pela Royal Air Force britânica, provocava grande satisfação e confiança nos aviadores das 8ª e 15ª Frotas Aéreas norte-americanas, responsáveis pelas missões de bombardeio da Alemanha.
Utilizado preliminarmente para o bombardeio de precisão estratégico diurno de alvos civis e industriais alemães, os B-17 também foram utilizados durante bombardeiros noturnos – especialidade da RAF – durante as etapas de preparação para a invasão da Normandia, nos primeiros meses de 1944, de maneira a assegurar a superioridade aérea sobre fábricas, cidades e campos de batalha do continente europeu. Também participou, em menor número, da Guerra do Pacífico.
Com um teto de voo maior que o de seus contemporâneos, os B-17 se estabeleceram como soberbas armas de guerra, lançando mais bombas que qualquer outra aeronave norte-americana da II Guerra Mundial; do 1,5 milhão de bombas lançadas sobre a Alemanha, 500 mil delas foram por estes aviões.
A Força Aérea Brasileira operou 13 aeronaves entre 1951 e 1968. Na FAB, o B-17 jamais operou como bombardeiro, mas em missões de reconhecimento, busca e salvamento e transporte.
Tripulação: 10 – piloto, copiloto, navegador, bombardeiro/artilheiro do nariz, artilheiro da torre dorsal, operador de radiotelégrafo, dois artilheiros laterais, artilheiro da torre redonda ventral e artilheiro de cauda.
Capacidade: 7 800 kg (17 200 lb) – de sobrepeso; em missão de curto alcance 3 600 kg (7 940 lb); em missão de longo alcance 2 000 kg (4 410 lb)
Bombas: 7 800 kg (17 200 lb) máximo de carga de bombas
Referências
↑«Fotos raras mostram personalidades e momentos históricos», 2014-6-18, BOL, consultado em 4 de agosto de 2015, De acordo com a Liberty Foundation, havia […] 12 732 B-17 […] produzidos entre 1935 e maio de 1945. […] 4 735 perdidos em combate.
↑Donald, David (1997), «Boeing Model 299 (B-17 Flying Fortress)», The Encyclopedia of World Aircraft [Enciclopédia de aviões do mundo], ISBN1-85605-375-X (em inglês), Etobicoke, ON, CA: Prospero.
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