Em 1919, viaja para Paris, onde estuda na Sorbonne e faz estágios no Hospital da Salpetrière de no Hospital Sainte-Anne. Durante sua estadia em Paris, Piaget conhece Théodore Simon, que o convida a padronizar um dos testes de inteligência de Cyril Burt, desenvolvidos na Inglaterra, experiência que lhe permitiu delimitar um campo de estudos empíricos: o pensamento infantil e o raciocínio lógico.[1]
Em 1921 é convidado por Édouard Claparède para trabalhar no Instituto Jean-Jacques Rousseau, em Genebra. O nascimento dos seus três filhos, entre 1925 e 1931, amplia seu convívio diário com a "criança pequena" e possibilita o registro de observações que geram novas hipóteses sobre as origens da cognição humana.
Influenciado por sua mãe, Piaget frequenta a Igreja Independente de Neuchâtel (protestante) no mesmo ano em que inicia a leitura da obra de Henri Bergson, que o influenciou de maneira duradoura, e é envolvido por leituras variadas de filosofia e psicologia. Assiste às aulas de lógica, metodologia científica e psicologia. Confuso, Piaget vive um momento que opõe religião e ciência e se vê impelido a escolher a fé ou o conhecimento.[4]
Em um contexto de guerra (1915), Piaget conclui os estudos secundários, ingressa na Faculdade de Ciências da Universidade de Neuchâtel e publica A Missão da Ideia. Filia-se à Federação Socialista Cristã, em 1917. Em 1918, obtém o bacharelado em ciências naturais para, em seguida, finalizar a sua tese: Introdução à Malacologia da Região do Valais.[1]
Entre 1915 e 1917, problemas de saúde o obrigam a estadias em Leysin. Piaget retoma, então, o dilema entre ciência e fé e, em 1918, escreve o romance filosófico e autobiográfico: Recherche — (expressão que em francês tem um duplo sentido: "busca" e "pesquisa").[1]
Nesse período, Piaget busca uma formação em psicologia e vai para Zurique. Lá, conhece Eugène Bleuler, então diretor em uma clínica psiquiátrica, e seu assistente Carl Gustav Jung. A perspectiva psicanalítica não o entusiasma e, em 1919, retoma seus estudos em malacologia e viaja para Paris. Na Sorbonne, conhece grandes nomes da psicologia e psicopatologia como Pierre Janet e Léon Brunschvicg. A estadia em Paris (1919–1921) se revela importante especialmente pelo encontro com Théodore Simon, que lhe possibilita investigar o pensamento infantil, e descobre na criança pequena uma forma própria de raciocínio. Estas pesquisas resultam na publicação de três artigos. Suas primeiras pesquisas em psicologia, como coordenador do Instituto Jean-Jacques Rousseau, resultam em um ciclo de cinco publicações: A linguagem e o pensamento na criança (1923); O raciocínio da criança (1924); A representação do mundo na criança (1926); A causalidade física na criança (1927); e O julgamento moral na criança (1931). Esta fase, sobretudo por apresentar a criança como sujeito da razão, "ainda que de uma razão própria",[1] desperta interesse de estudiosos e Piaget é convidado para expor suas ideias em universidades europeias e norte-americanas. Logo a seguir, Piaget participa de um Congresso Internacional de Psicanálise, em Berlim, com um trabalho sobre "o pensamento simbólico infantil". Com o livro A linguagem e o pensamento na criança Piaget apresenta um quadro do processo de aprendizado infantil. Qualificada como uma “coletânea de estudos preliminares”, tornou-se o início de uma obra influente sobre o desenvolvimento humano.[7]
Além de suas pesquisas, Piaget mantém atividades como professor e assume as cadeiras de "Filosofia da Ciência, de Psicologia e de Sociologia" na Universidade de Neuchâtel. Em 1929, assume também a cadeira de "História do Pensamento Científico", e continua ensinando "Psicologia da Criança" no Instituto Jean-Jacques Rousseau. É também nesse ano que Piaget assume a direção do Bureau International de L'Education, vinculado à Unesco. A década de 1920 é representativa, também, na vida pessoal de Piaget. Em 1924, casa-se com Valentine Châtenay, com quem tem três filhos: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931).[1]
A teoria dos estágios de desenvolvimento (1940 a 1945)
Através da minuciosa observação dos seus filhos e principalmente de outras crianças, Piaget impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano: os estágios:
inteligência sensório-motora: inteligência prática, manifesta em ações. Esquemas de ação, ”conceitos” sensório-motores, início da construção das categorias de objeto, espaço, tempo e causalidade. Da indiferenciação eu-mundo exterior ao reconhecimento de objeto, espaço, tempo, causalidade.
Pré-operatória: Pensamento indutivo, presença do animismo e do artificialismo no raciocínio, egocentrismo. Indiferenciação entre o ponto de vista próprio e o dos outros, rigidez e irreversibilidade do pensamento. Interesse como prolongamento da necessidade, sentimentos de respeito(afeição +temor) pelos mais velhos, obediência, moral heteronôma.
Operatório concreto: Passagem intuição á lógica do concreto, início da descentração. Aquisição da capacidade de perceber a reversibilidade das operações, explicações causais, noções de permanência de substância, peso e volume. Sentimentos de respeito mútuo e de justiça (distributiva e retributiva), moral da cooperação(correlata á lógica da reversibilidade ), aparecimento da vontade como regulação da ação.
Operatório formal ou abstrato: Acesso á lógica operatória abstrata, descentração se completa. Pensamento proposicional e hipotético-dedutivo, esquemas formais de lógica combinatória e de proporções. Construção da autonomia.[8]
Piaget influenciou a educação de maneira profunda. Para ele, as crianças só podiam aprender aquilo para qual estavam preparadas a assimilar. Aos professores, caberia aperfeiçoar o processo de descoberta dos alunos.[5]
Nessa fase, Piaget conclui suas pesquisas com Barbel Inhelder e Alina Szeminska[nota 3] e investiga a gênese psicológica das "estruturas do pensamento" nas diversas áreas do conhecimento científico, diferentemente do estudo do pensamento infantil — a partir de sua expressão verbal — nos anos 1920. Agora, as entrevistas propõem problemas concretos e envolvem a possibilidade de a criança agir sobre os objetos, manipulando brinquedos, massinha de modelar, líquidos, flores.[5]
Esses estudos abrangem temas diversos e resultam, cada qual, em uma publicação: O desenvolvimento das quantidades físicas (1941) — estuda os "invariantes físicos": massa, peso, volume; A gênese do número (1941); A noção de tempo na criança (1946); A geometria espontânea na criança (1948); A representação do espaço na criança (1948); e, entre tantos, destaca-se no período A gênese das estruturas lógicas elementares (1959) — que focaliza classificação e seriação, e Da lógica da criança à lógica do adolescente (1955) — que trata das "operações formais". O experimento com as crianças e os vários temas abordados são definidos a partir de uma discussão epistemológica em torno de cada uma das noções científicas estudadas. Nesse processo, as diferenças individuais entre uma criança e outra não são destacadas, mas sim o processo de desenvolvimento das "estruturas operatórias" que caracterizam o pensamento científico. Convicto de que o desenvolvimento intelectual dá-se em estágios determinados, Piaget aborda em seus livros temas como as “estruturas operatórias” e demonstra o "sujeito epistêmico" como sendo o conjunto de características comuns a todas as crianças de um mesmo estágio de desenvolvimento.
Em 1950, pública sua primeira síntese epistemológica — “Introdução à Epistemologia Genética” em três volumes: O pensamento matemático (volume I), O pensamento físico (volume II), e O pensamento biológico, psicológico e sociológico (volume III). Na mesma década, a partir da criação do Centro Internacional de Epistemologia Genética (CIEG) em 1955, intensifica o estudo e a investigação interdisciplinar, com a colaboração de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento (lógica, física, matemática, psicologia, biologia, sociologia, epistemologia) e promove discussões acerca dos diversos pontos de vista e pesquisas com crianças. O resultado desse esforço é reunido nos Estudos de Epistemologia Genética, publicados anualmente entre 1955 e 1980.[9]
Educação: uma nova filosofia
Na educação, enquanto pedagogista, Piaget utiliza sua “teoria dos “estágios” para contrapor o ensino tradicional, autoritário, herdado do século XIX. A Escola Nova critica, sobretudo no início do século XX, o ensino onde “o professor dita e o aluno copia e repete” – Paulo Freire chama-o de “educação bancária”. Na medida em que critica essa educação tradicional, Piaget é interpretado equivocadamente como um não "diretivista", um "espontaneísta": "Se o diretivismo entende que o professor ensina e o aluno aprende, o não diretivismo põe o ensino na berlinda e passa a pregar que a criança aprende por si mesma."[10] A ideia piagetiana de interação não foi aceita nos moldes da escola tradicional.
A partir da trilogia: O nascimento da inteligência na criança; A construção do real na criança; A formação do símbolo na criança — Piaget relata seus estudos sobre o desenvolvimento cognitivo para demonstrar que "a capacidade cognitiva humana nasce e se desenvolve, não vem pronta". Dessa forma, marca oposição ao behaviorismo por um lado, e à Gestalt por outro, quando afirma que o conhecimento tem origem na interação "sujeito-objeto".[nota 4] A ideia piagetiana de capacidade cognitiva, então, propõe que o conhecimento não nasce no sujeito, nem no objeto, mas origina-se da interação "sujeito-objeto".[11]
Objeto de estudo de Piaget e principais contribuições
Piaget desenvolveu em suas pesquisas a teoria da construção do conhecimento, mais conhecida como Epistemologia genética, seu foco principal foi o sujeito Epistemológico o qual foi estudado pelo método clínico desenvolvido pelo próprio Piaget. A teoria explica como o conhecimento é adquirido e montado em nossa psiquê, desde a primeira infância até a maturescência humana. A obra deste estudioso é reconhecida em todo mundo, pois contribui para compreensão da formação e construção do intelecto.
Através desta teoria, diversas propostas de educação, diferenciadas para crianças em cada uma das fases, surgiram, todas com a pretensão de melhorar a educação através das características específicas de cada uma destas fases observadas, por Piaget, em seus estudos. Ao entender como acontece o processo de construção do conhecimento pode-se desenvolver métodos pedagógicos mais eficientes afim de aperfeiçoar ou substituir os sistemas de ensino já existentes. Como exemplo, um de seus alunos, Reuven Feuerstein, desenvolveu a Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural. Esta afirma que a inteligência humana pode ser estimulada e que qualquer indivíduo, independente de idade e mesmo considerado inapto, pode adquirir a capacidade de aprender.[12]
Homenagens internacionais
Piaget mantém seus compromissos internacionais junto ao Gabinete Internacional de Educação. Em 1952, é convidado para ensinar na Sorbonne — ocasião em que trata, entre outros, do tema das relações entre inteligência e afetividade. Dois anos depois, assume a presidência da União Internacional de Psicologia Científica (1954–1957).
Em 1936, recebe o primeiro título de "doutor honoris causa" pela Universidade Harvard. A Sorbonne e a Universidade Federal do Rio de Janeiro — 1946 e 1949, respectivamente — lhe conferem o mesmo título, ato que se repete por mais de trinta universidades em todo o mundo.[1]
Publicações em português da obra de Jean Piaget
Como autor principal
A Construção do Real na Criança. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. 360 p.
A Epistemologia Genética e a Pesquisa Psicológica. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.
A Epistemologia Genética. Trad. Nathanael C. Caixeira. Petrópolis: Vozes, 1971. 110p.
A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Problema central do desenvolvimento. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
A Evolução Intelectual da Adolescência à Vida Adulta. Trad. Fernando Becker e Tania B.I. Marques. Porto Alegre: Faculdade de Educação, 1993. Traduzido de: Intellectual Evolution from Adolescence to Adulthood. Human Development, v. 15, p. 1-12, 1972.
A Formação do Símbolo na Criança. Imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
A Linguagem e o Pensamento na Criança. Trad. Manuel Campos. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1959. 307 p.
A Noção de Tempo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, (s.d.).
A Origem da Ideia do Acaso na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, (s.d.).
A Práxis na Criança. In.: Piaget. Rio de Janeiro: Forense, 1972.
A Psicologia da Inteligência. Trad. Egléa de Alencar. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1958. 239 p.
A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].
A Situação das Ciências do Homem no Sistema das Ciências. Trad. Isabel Cardigos dos Reis. Amadora: Bertrand, Vol. I, 1970. 146 p.
A Vida e o Pensamento do Ponto de Vista da Psicologia Experimental e da Epistemologia Genética. In.: Piaget. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1972.
Abstração Reflexionante: Relações lógico-aritméticas e ordem das relações espaciais. Trad. Fernando Becker e Petronilha G. da Silva, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
Aprendizagem e Conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979.
Biologia e Conhecimento. Trad. Francisco M. Guimarães. Petrópolis: Vozes, 1973. 423p.
Conversando com Jean Piaget. Rio de Janeiro: Difel, 1978.
Da Lógica da Criança à Lógica do Adolescente. São Paulo: Pioneira, 1976.
Ensaio de Lógica Operatória. São Paulo: Editora Globo/EDUSP, 1976.
Estudos Sociológicos. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
Fazer e Compreender. Trad. Cristina L. de P. Leite. São Paulo: Melhoramentos; EDUSP, 1978. 186 p.
Gênese das Estruturas Lógicas Elementares. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. 356 p.
Inconsciente Afetivo e Inconsciente Cognitivo. In.: Piaget. Rio de Janeiro: Forense, 1972.
O Estruturalismo. Trad. Moacir R. de Amorim. São Paulo: Difel, 1970. 119 p.
O Juízo Moral na Criança. São Paulo:Summus, 1994. 302 p.
O Julgamento Moral na Criança. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
O Nascimento da Inteligência na Criança. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. 387p.
O Possível e o Necessário. Evolução dos necessários na criança. Porto Alegre: Artes médicas, v. 2, 1986.
O Raciocínio na Criança. Trad. Valerie Rumjanek Chaves. Rio de Janeiro: Record, 1967. 241p.
O Trabalho por Equipes na Escola: bases psicológicas. Trad. Luiz G. Fleury. Revista de Educação. São Paulo: Diretoria do Ensino do Estado de São Paulo. vol. XV e XVI, 1936. p. 4-16.
Para Onde Vai a Educação? Trad. Ivete Braga. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. 89 p.
Psicologia e Epistemologia: Por uma teoria do conhecimento. Trad. Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1973. 158 p.
Psicologia e Pedagogia. Trad. Dirceu A. Lindoso; Rosa M.R. da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1970. 182 p.
Sabedoria e Ilusões da Filosofia. Trad. Zilda A. Daeir. São Paulo: Difusão Européia, 1969. 200 p.
Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria A.M. D'Amorim; Paulo S.L. Silva. Rio de Janeiro: Forense, 1967. 146 p.
Tratado de Psicologia Experimental: A inteligência. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Forense, v. 7, 1969
Em co-autoria com Bärbel Inhelder
A Psicologia da Criança. Trad. Octavio M. Cajado. São Paulo: Difel, 1968. 146 p.
Memória e Inteligência. Trad. Alexandre R. Salles. Rio de Janeiro: Artenova, [s.d.]; Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1979. 410 p.
O Desenvolvimento das Quantidades Físicas na Criança. Conservação e atomismo. Trad. Christiano M. Oiticica. Rio de Janeiro: Zahar. 1970. 359 p.
A Imagem Mental na Criança.Trad.António Couto Soares.Porto:Livraria Civilização-Editora.1977.525p.
Em co-autoria com Paul Fraisse
Tratado de Psicologia Experimental: A percepção. Trad. Eliseu Lopes. Rio de Janeiro: Forense, v. 6, 1969.
Tratado de Psicologia Experimental: Aprendizagem e memória. Trad. Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Forense, v. 4, 1969. 300 p.
Tratado de Psicologia Experimental: História e método. Trad. Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Forense, v. 1, 1969. 188 p.
Tratado de Psicologia Experimental: Linguagem, comunicação e decisão. Rio de Janeiro: Forense, v. 8, 1969.
Tratado de Psicologia Experimental: Motivação, emoção e personalidade. Trad. Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Florense, v. 5, 1969.
Tratado de Psicologia Experimental: Psicofisiologia do comportamento. Trad. Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Forense, v. 3, 1969. 163 p.
Tratado de Psicologia Experimental: Psicologia social. Rio de Janeiro: Florense, v. 9, 1970.
Tratado de Psicologia Experimental: Sensação e motricidade. Trad. Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Florense, v. 2, 1969. 158 p.
Em co-autoria com Rolando Garcia
Psicogênese e História das Ciências. Trad. Giselle Unti. Petrópolis: Vozes, 2011, 376 p.
Outras co-autorias
Com Louis Meylan e Pierre Bovet:
Edouard Claparède:A escola sob medida e estudos complementares sobre Claparède e sua doutrina.
Trad. Maria Lúcia E. Silva. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1973. 246 p.
Com A. Szemninska:
A Gênese do Número na Criança.
Trad. Christiano Monteiro Oiticia. Rio de Janeiro: Zahar, 1971. 331 p.
Com vários:
A Tomada da Consciência. Trad. Edson B. de Souza. São Paulo: Melhoramentos e EDUSP, 1977. 211 p.
Educar para o Futuro. Trad. Rui B. Dias. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1974. 110 p.
Problemas de Psicolingüística. Trad. Alvaro Cabral. São Paulo: Mestre Jou, 1973. 252p
↑Em sessenta anos de pesquisa, apoiado em dados empíricos de observação e registro das centenas de entrevistas conduzidas com crianças, Piaget atravessa as fronteiras da psicologia e da filosofia reunindo contribuições da história da matemática, da física e da própria lógica para demonstrar que cada conceito tem lugar e função específicos.
↑Um grupo de naturalistasamadores com o objetivo voltado para a formação científica de alunos secundaristas.
↑Em 1932, começa a trabalhar sobre as quantidades físicas de massa, peso e volume e sobre a noção de número e inicia as pesquisas sobre as relações entre espaço e tempo.
↑A Gestalt considera que essa capacidade é determinada a "priori" (apriorismo). O behaviorismo atribui ao meio a sua determinação.
Referências
↑ abcdefghColinvaux, Dominique "Pensador rigoroso, homem afável". Revista Educação - História da Pedagogia, nº 1, pgs. 6-19. Editora Segmento. São Paulo (2010)