Levir Culpi (Curitiba, 28 de fevereiro de 1953) é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro. Atualmente está sem clube.
Carreira como jogador
Natural de Curitiba, começou a jogar futebol nos times de base do Coritiba no final da década de 1960. Nesta época, foi convocado para a Seleção Paranaense de Juvenis e ao lado do seu amigo de infância, Dirceu[2], participou do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais Juvenis de 1969.[3]
Em 1971, estreou como profissional no Coritiba e em 1972, foi convocado para Seleção Brasileira de Novos, ao lado de Paulo Roberto Falcão, para disputa do "Torneio de Cannes", na França. Como capitão do grupo, a seleção brasileiro foi campeã desta edição. Com o Coritiba, participou da equipe de 1972 que ganhou a Fita Azul.[4]
Em 1973, transferiu-se para o Botafogo e em 1974 assinou contrato com o Santa Cruz. No Tricolor do Arruda, jogou entre 1974 e 1978, sendo campeão pernambucano de 1976.[4]
Entre 1978 e 1979, retornou ao Paraná e jogou no Colorado, onde foi vice-campeão de 1979. Em 1980 transferiu-se para o Atlante, do México, mas no mesmo ano retornou ao Brasil, assinando contrato com o Vila Nova. Entre 1980 e 1985 (último ano como futebolista profissional), retornou ao Colorado (1981) e ao Coritiba (rapidamente em 1985), e também jogou no Figueirense e Juventude (seu último clube).[4]
Carreira como treinador
Início
Iniciou-se como treinador logo após encerrar sua carreira dentro das quatro linhas, em 1986, no Juventude. Mostrou talento como treinador quando comandou os três grandes clubes do futebol paranaense: Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná, tendo se destacado nacionalmente quando dirigiu o Cruzeiro, com o qual sagrou-se campeão da Copa do Brasil de 1996 vencendo o badalado time do Palmeiras.[5] Na condição de técnico do São Paulo, conquistou o Campeonato Paulista de 2000 e foi vice na Copa do Brasil.[6]
Criciúma
Dirigiu ainda o Criciúma na Copa Libertadores da América de 1992 e levou o time catarinense às quartas de final (5° lugar).[7] Apesar de não ter dirigido o Criciúma na Copa do Brasil de 1991, é considerado pelos atletas da época como um dos grandes responsáveis pelo sucesso daquela equipe, pois teria montado aquele time durante os anos de 1989 e 1990.[8]
Palmeiras
Protagonizou um dos mais tristes momentos da história do Palmeiras no ano de 2002, assumindo o cargo de técnico do clube em situação desesperadora e não conseguindo salvar o clube do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.[9]
Botafogo
No ano seguinte, Levir foi contratado pelo Botafogo, time que foi rebaixado junto com o Palmeiras em 2002. Levir Culpi conduziu o time a um vice-campeonato da Série B, trazendo-o volta para a elite do futebol com uma das duas vagas de acesso à Série A.
Atlético Paranaense
Em 2004, já à frente do Atlético Paranaense (novamente, após passagem anterior nos anos 1990), levou o clube ao vice campeonato brasileiro, deixando o título da competição nacional na sua segunda edição em pontos corridos (em disputa até os dias atuais), escapar nas últimas rodadas.
Atlético Mineiro (terceira passagem)
Em 2006 levou o Atlético Mineiro, de forma brilhante, de volta à elite do futebol brasileiro. Tendo assumido o comando do time no meio do campeonato, com o time na incomoda 14ª posição, Levir formou uma grande equipe e, contando com os gols de Marinho e com as boas atuações de atletas formados no clube, como Lima, Diego Alves e Rafael Miranda, levou o time ao título do Campeonato Brasileiro da Série B em 2006. Mantendo essa base, conquistou o Campeonato Mineiro de 2007. Após o título estadual, deixou o Galo no dia 7 de maio.[10]
Cerezo Osaka
Em 2007 foi para o Cerezo Osaka, do Japão, ficando até o fim da temporada 2011 no futebol japonês.[11] Retornou ao comando da equipe japonesa no meio de 2012, para tentar salvá-la do descenso à J2 League.[12]
Atlético Mineiro (quarta passagem)
2014
No dia 24 de abril de 2014, foi anunciado como substituto de Paulo Autuori no comando do Atlético Mineiro.[13] Esta foi a quarta passagem de Levir Culpi pelo clube mineiro.
No dia 4 de setembro, contra o Palmeiras válido pela Copa do Brasil, Levir Culpi completou 200 jogos comandando o Atlético Mineiro, tornado assim, o quarto treinador que mais treinou o Galo na história. A partida terminou com a vitória do Atlético 2 a 0, no Estádio Independência.[14]
Ao final de 2014, após uma excelente temporada, tendo liderado o Atlético nas vitoriosas campanhas da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil, o treinador teve seu contrato renovado por mais uma temporada.[15]
2015
Em 2015, logo na primeira partida oficial da temporada, vitória atleticana por 2 a 0 sobre o Tupi, Levir chegou ao jogo de número 228 à frente da equipe alvinegra, tornando-se o terceiro treinador com mais jogos pelo clube. Com a nova marca, o treinador ficou atrás apenas de Telê Santana com 434 jogos, e Procópio Cardoso com 328.[16]
No dia 3 de maio, Levir voltou a escrever seu nome na história da equipe ao conquistar o Campeonato Mineiro, pelo Atlético. Com mais esta conquista, a quinta do treinador, se isolou como o maior vencedor da história do Campeonato Mineiro, na era profissional do futebol. Antes, já havia erguido a taça com o próprio Galo em 1995 e 2007, além do Cruzeiro, em 1996 e 1998.[17]
Deixou o comando do Galo no dia 26 de novembro, exatamente um ano após a conquista da Copa do Brasil. Ele foi demitido com um total de 288 partidas, com 154 vitórias, 60 empates e 74 derrotas, totalizando 493 gols marcados e 184 sofridos. Entre os seis títulos conquistados, certamente a Copa do Brasil foi o mais marcante e importante.[18]
Fluminense
No dia 4 de março de 2016, Levir Culpi foi anunciado como novo técnico do Fluminense.[19] O clube já havia feito mistério horas antes divulgando um vídeo que mostra uma fumaça branca saindo de uma chaminé.[20] Levir chegou em um momento de reformulação do clube, após uma crise que "derrubou" o vice-presidente, diretor-executivo e o técnico Eduardo Baptista do clube carioca.[21]
“
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Torcedores do Tricolor, preparem suas caixinhas de remédio. Estou levando a minha. Vamos ter emoções, fortes emoções. Espero encontrá-los em breve. Estou feliz e motivado. Um abraço![22]
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”
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Logo em 20 de abril, em um mês e meio no Fluminense, conquistou o título da Primeira Liga do Brasil.[23]
Foi demitido do Flu no dia 6 de novembro, após uma derrota de 4 a 2 para o Cruzeiro, no Mineirão, pela 34° rodada do Campeonato Brasileiro.[24]
Santos
Em 6 de junho de 2017 foi contratado pelo Santos.[25] Foi demitido no dia 20 de outubro, sendo readmitido logo depois, a pedido do elenco.[26] No entanto, foi demitido definitivamente no dia 28 de outubro, após uma derrota para o São Paulo por 2 a 1.[27]
Atlético Mineiro (quinta passagem)
No dia 17 de outubro de 2018, após a demissão de Thiago Larghi, foi contratado novamente pelo Atlético Mineiro.[28] Após sofrer uma goleada de 4 a 1 para o Cerro Porteño, pela Libertadores, foi demitido no dia 11 de abril de 2019.[29] Nesta temporada, com Levir no comando, foram 22 partidas, entre o Campeonato Mineiro e a Libertadores, com 14 vitórias, quatro empates e quatro derrotas, sendo três delas pela competição internacional.
Breve aposentadoria e retorno ao Cerezo Osaka
Anunciou a sua aposentadoria como treinador de futebol no dia 16 de dezembro de 2019, visando se dedicar à família e cuidar da saúde.[30][31][32]
Em janeiro de 2021, deixou a aposentadoria de lado e retornou a atividade de treinador, assinando contrato com o Cerezo Osaka para a disputa da J-League.[33]
Estatísticas
Como treinador
Atualizadas até 11 de julho de 2021
Títulos
Como jogador
- Coritiba
- Santa Cruz
Como treinador
- Inter de Limeira
- Criciúma
- Paraná
- Cruzeiro
- São Paulo
- Atlético Mineiro
- Fluminense
Campanhas de destaque
- Cruzeiro
- São Paulo
- Sport
- Botafogo
- Atlético Paranaense
- Atlético Mineiro
Referências
Ligações externas
Levir Culpi |
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- Chico Netto (1926-1929)
- Eugênio Medgyessy (1928-1931)
- Ivo Melo (1931-1933)
- Floriano Peixoto (1934-1936)
- Said (1936)
- Floriano Peixoto (1937)
- Hummel Guimarães (1937-1938)
- Ewando Becker (1938-1939)
- Said (1939-1941)
- Gregório Suárez (1944)
- Said (1944-1945)
- Ewando Becker (1945)
- Félix Magno (1946-1947)
- Darío Letona (1947)
- Félix Magno (1947-1948)
- Ayrton Moreira (1949)
- Chico Trindade (1949)
- Ricardo Díez (1950-1951)
- Abdo Arges (1951)
- Yustrich (1951-1953)
- Martim Francisco (1953-1954)
- Abdo Arges (1954)
- Ondino Viera (1954-1955)
- Ricardo Díez (1954-1956)
- Niginho (1956)
- Said (1956)
- Ewando Becker (1956)
- Délio Neves (1957)
- Paulo Benigno (1957-1958)
- Ricardo Díez (1958-1959)
- Abdo Arges (1959)
- Ayrton Moreira (1959)
- Artur Nequessaurt (1959-1960)
- Ricardo Díez (1960)
- Osni Pereira (1960-1961)
- Kafunga (1961-1962)
- Antoninho (1962-1963)
- Marão (1963-1964)
- Martim Francisco (1964)
- Afonso Silva (1964)
- Marão (1964-1965)
- Wilson de Oliveira (1965)
- Paulo Amaral (1966)
- Barbatana i (1966)
- Válter Miraglia (1966)
- Gérson dos Santos 1966-1967)
- Fleitas Solich (1967-1968)
- Yustrich (1968-1969)
- Telê Santana (1970-1972)
- Paulo Benigno (1973)
- Telê Santana (1973-1975)
- Mussula (1975-1976)
- Barbatana (1976-1978)
- Mussula e Jorge Vieira (1978)
- Procópio Cardoso (1979-1981)
- Pepe (1981)
- Carlos Alberto Silva (1981-1982)
- Barbatana (1982)
- Paulinho de Almeida e Mussula (1983)
- Minelli (1984)
- Procópio (1984-1985)
- Vicente Lage e Olivera (1985)
- Ilton Chaves (1986)
- Palhinha (1987)
- Telê Santana (1987-1988)
- Moisés, Vantuir e Paulinho de Almeida (1988)
- Jair Pereira (1989)
- Rui Guimarães i e Arthur Bernardes (1990)
- Jair Pereira (1991-1992)
- Vantuiri e Procópio e Nelinho (1992)
- Nelinho (1993)
- Vantuir (1993-1994)
- Valdir Espinosa (1994)
- Levir Culpi (1994-1995)
- Gaúcho (1995)
- Procópio Cardoso (1995-1996)
- Eduardo Amorim (1996-1997)
- Émerson Leão (1997)
- Carlos Alberto Silva, Vantuir i e Carlos Alberto Torres (1998)
- Toninho Cerezo e Darío Pereyra (1999)
- Humberto Ramos (1999-2000)
- João Francisco, Márcio Araújo, Carlos Alberto Parreira e Nedo Xavier i (2000)
- Abel Braga, Zé Maria i (2001)
- Levir Culpi (2001-2002)
- Marcelo Oliveira , Geninho (2002)
- Celso Roth, Marcelo Oliveira, Procópio Cardoso (2003)
- Paulo Bonamigo, Jair Picerni e Mário Sérgio (2004)
- Procópio Cardoso (2004-2005)
- Tite e Marco Aurélio (2005)
- Lori Sandri (2005-2006)
- Marcelo Oliveira i (2006)
- Levir Culpi (2006-2007)
- Tico dos Santos i, Zetti, Marcelo Oliveira e Émerson Leão (2007)
- Geninho, Marcelo Oliveira i, Alexandre Gallo e Marcelo Oliveira (2008)
- Émerson Leão e Celso Roth (2009)
- Vanderlei Luxemburgo (2010)
- Dorival Júnior (2010-2011)
- Cuca (2011-2013)
- Paulo Autuori (2014)
- Levir Culpi (2014-2015)
- Diogo Giacomini i (2015)
- Diego Aguirre, Marcelo Oliveira e Diogo Giacomini i (2016)
- Roger Machado, Diogo Giacomini i e Rogério Micale (2017)
- Oswaldo de Oliveira (2017-2018)
- Thiago Larghi (2018)
- Levir Culpi (2018-2019)
- Rodrigo Santana e Vagner Mancini (2019)
- Rafael Dudamel e James Freitas i (2020)
- Jorge Sampaoli (2020-2021)
- Lucas Gonçalves i e Cuca (2021)
- Antonio Mohamed e Cuca (2022)
- Eduardo Coudet (2023)
- Felipão (2023-)
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- Felix Magno (1952–54)
- Geraldo Damasceno (1969)
- Valdemar Carabina (1972)
- Francisco Sarno (1973)
- Valdemar Carabina (1974)
- Geraldo Damasceno (1976–77)
- Lauro Búrigo (1977)
- Lori Sandri (1979)
- Geraldo Damasceno (1982)
- Lori Sandri (1983)
- Geraldo Damasceno (1984)
- Otacílio Gonçalves (1985–86)
- Nicanor de Carvalho (1986)
- Geraldo Damasceno (1987)
- Nelsinho Baptista (1987–88)
- Sérgio Lopes (1989)
- José Duarte e Julinho Barcelos (1990)
- Geraldo Damasceno e Sérgio Ramírez (1992)
- Paulo Emílio e Procópio Cardozo (1993)
- Hélio dos Anjos (1994)
- Sérgio Cosme (1994–95)
- Toinho, Zequinha e Pepe (1995)
- Leão, Cabralzinho, Evaristo e Gainete (1996)
- Jair Pereira (1997)
- Abel Braga (1997–98)
- João Carlos Costa (1998)
- Antônio Clemente (1999)
- Vadão (1999–00)
- Arthur Neto e Antônio Lopes (2000)
- Paulo César Carpegiani, Flávio Lopes e Mário Sérgio (2001)
- Geninho (2001–02)
- Espinosa, Gílson Nunes e Abel Braga (2002)
- Heriberto da Cunha e Vadão (2003)
- Mário Sérgio (2003–04)
- Levir Culpi (2004)
- Edinho, Antônio Lopes e Evaristo de Macedo (2005)
- Eutrópioc, Matthäus, Niehues c e Givanildo Oliveira (2006)
- Vadão (2006–07)
- Ney Franco (2007–08)
- Roberto Fernandes, Tico dos Santos c e Mário Sérgio (2008)
- Geninho (2008–09)
- Waldemar Lemos (2009)
- Antônio Lopes (2009–10)
- Leandro Niehues e Paulo César Carpegiani (2010)
- Sérgio Soares (2010–11)
- Geninho, Adílson Batista, Renato Gaúcho e Antônio Lopes (2011)
- Juan Ramón Carrasco, Ricardo Drubscky c e Jorginho (2012)
- Ricardo Drubscky (2012–13)
- Alberto Valentim c (2013)
- Portugal, Ávila c, Doriva e Ávila c (2014)
- Claudinei Oliveira (2014–15)
- Enderson Moreira, Milton Mendes e Sérgio Vieira c (2015)
- Cristóvão Borges (2015–16)
- Bruno Pivetti c (2016)
- Paulo Autuori (2016–17)
- Eduardo Baptista, Kelly c e Fabiano Soares (2017)
- Fernando Diniz (2018)
- Tiago Nunes (2018–19)
- Eduardo Barros c (2019)
- Dorival Júnior e Eduardo Barros c (2020)
- Paulo Autuori (2020–21)
- António Oliveira e Bruno Lazaroni c (2021)
- Alberto Valentim (2021–22)
- Fábio Carille, Wesley Carvalho c e Felipão (2022)
- Paulo Turra e Wesley Carvalho c (2023)
- Juan Carlos Osorio (2024)
- Cuca (2024–)
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- Felipão (1991)
- Carbone (1991)
- Levir Culpi (1992)
- Ivo Wortmann (1992)
- Sérgio Ramirez (1993)
- Sandri (1994)
- Milioli (1995-1996)
- Cláudio Duarte e Sérgio Cosme (1996)
- Lula Pereira (1996-1997)
- Pepe (1997)
- Paulo Emílio (1998)
- Teixeira e Cassiá (1999)
- Milioli (2000-2001)
- Edson Gaúcho (2002-2003)
- Abel Ribeiro, Lori Sandri e Gilson Kleina (2003)
- Lori Sandri e Vágner Benazzi (2004)
- José Luiz Plein, Edson Gaúcho, Dorival Júnior e Barbieri (2005)
- Edson Gaúcho e Guilherme Macuglia (2006)
- Gelson Silva (2006-2007)
- Cavalo (2007)
- Gelson Silva, Edson Gaúcho e Paulo Campos (2008)
- Leandro Machado (2008-2009)
- Itamar Schülle (2009-2010)
- Wilsão, Guilherme Macuglia e Argel Fuchs (2010)
- Edson Gaúcho, Guto Ferreira e Mauro Fernandes (2011)
- Márcio Goiano (2011-2012)
- Paulo Comelli (2012-2013)
- Vadão, Sílvio Criciúma e Argel Fuchs (2013)
- Ricardo Drubscky, Wagner Lopes, Gilmar Dal Pozzo e Toninho Cecílio (2014)
- Luizinho Vieira (2014-2015)
- Moacir Júnior, Dejan Petković e Luizinho Vieirac (2015)
- Roberto Cavalo (2015-2016)
- Deivid (2017) e Luiz Carlos Winck (2017-)
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| Legenda: desc. Período de atuação desconhecido; int. Treinador interino |
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Anos 10 Anos 20 | |
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Anos 30 | |
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Anos 40 | |
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Anos 50 | |
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Anos 60 | |
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Anos 70 | |
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Anos 80 |
- Sergio Clerici, Diede Lameiro, Valdir de Moraes, Osvaldo Brandão (1980)
- Jorge Vieira, Fedato, Dudu (1981)
- Moraci Sant’Anna, Paulinho de Almeida, Fedato (1982)
- Rubens Minelli (1982–1983)
- Carlos Alberto Silva, Mário Travaglini (1984)
- Fedato (1984–1985)
- Chinesinho, Mário Travaglini (1985)
- Vicente Arenari (1985–1986)
- Castilho, Minuca, Hélio Maffia (1986)
- José Luiz Carbone (1986–1987)
- Valdemar Carabina, Minuca (1987)
- Rubens Minelli (1987–1988)
- Ênio Andrade, João Avelino (1988)
- Tata, Emerson Leão (1989)
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Anos 90 | |
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Anos 00 |
- Marco Aurélio (2000–2001)
- Márcio Araújo, Celso Roth, Márcio Araújo (2001)
- Vanderlei Luxemburgo, Paulo César Gusmão, Murtosa, Karmino Colombini, Levir Culpi (2002)
- Jair Picerni (2003–2004)
- Wilson Macarrão (2004)
- Estevam Soares (2004–2005)
- Wilson Macarrão, Candinho, Paulo Bonamigo, Pedro Santilli (2005)
- Emerson Leão (2005–2006)
- Marcelo Vilar, Tite, Marcelo Vilar, Jair Picerni (2006)
- Caio Júnior (2007)
- Vanderlei Luxemburgo (2008–2009)
- Jorginho (2009)
- Muricy Ramalho (2009–2010)
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Anos 10 |
- Antônio Carlos Zago, Parraga (2010)
- Felipão (2010–2012), Murtosa (2010–2012)
- Narciso (2012)
- Gilson Kleina (2012–2014)
- Juninho (2013)
- Alberto Valentim, Ricardo Gareca, Alberto Valentim, Dorival Júnior (2014)
- Oswaldo de Oliveira, Alberto Valentim (2015)
- Marcelo Oliveira (2015–2016)
- Tico dos Santos, Alberto Valentim, Cuca, Cuquinha (2016)
- Eduardo Baptista, Cuca, Alberto Valentim (2017)
- Roger Machado (2018)
- Felipão (2018–2019)
- Mano Menezes, Andrey Lopes (2019)
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Anos 20 | |
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