Licença artística, é um termo utilizado em dois contextos bem distintos: no das artes, e no de softwares
Nas artes
No contexto das artes, licença artística é a margem de manobra que um artista tem para dar sua interpretação de algo e não é estritamente responsável pela precisão.[1]
Nos softwares
Já no contexto de softwares, licença artística é um tipo de licença, utilizada por alguns softwares livres, como a implementação padrão do Perl, a maioria dos módulos CPAN e a máquina virtual Parrot (em duplicidade com a licença GPL). Ela foi criada por Larry Wall e o seu nome é uma referência ao conceito de licença poética.
Existe uma controvérsia na definição da licença artística como uma licença de software livre. Ela é muito criticada por ser considerada ambígua, contraditória, e virtualmente impossível de interpretar. A Free Software Foundation não a considera uma licença de software livre. Porém, isto nunca foi motivo de problemas, já que a maioria dos desenvolvedores que adotaram a licença artística decidiram adotar uma licença adicional, a GPL. Nestes casos entende-se que o software possui uma licença dupla.
A versão 2.0 da licença, a Artistic License 2.0, foi criada em resposta aos pedidos da comunidade de desenvolvedores do Perl e é considerada uma licença de software livre. Esta versão foi escrita por Bradley M. Kuhn, que trabalhou para a Free Software Foundation, e deverá ser adotada na versão 6 da implementação padrão do Perl.[2]
Ver também
Referências
Ligações externas
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