O pogrom anti-tâmil e tumultos no Ceilão de 1958, também conhecido como tumultos de 1958, refere-se aos primeiros distúrbios interétnicos e pogroms[2][3][4][5][6] em toda a ilha tendo como alvo a minoria tâmil no Domínio do Ceilão, depois que este se tornou um país independente da Grã-Bretanha em 1948.
Os tumultos duraram de 22 de maio de 1958 a 27 de maio de 1958, embora alguns distúrbios esporádicos continuassem a ocorrer mesmo depois da declaração do estado de emergência em 1 de junho de 1958. A estimativa dos assassinatos variam,[7] com base na contagem de cadáveres recuperados, entre 300 a 1 500 mortos.[2] Embora a maioria das vítimas fosse tâmil, muitos civis cingaleses e suas propriedades também foram afetados tanto por ataques de cingaleses a outros cingaleses que forneceram refúgio aos tâmeis, como também em ataques de retaliação por tâmeis nas cidades de Batticaloa e Jaffna.[8]
Esses distúrbios foram os primeiros grandes distúrbios étnicos em larga escala no país em mais de quarenta anos, os eventos de 1958 abalaram a confiança que as comunidades tinham uma pela outra e levaram a uma maior polarização.
Referências
↑«An evolving army and its role through time». The Sunday Times. 16 de outubro de 2005. The outbreak of island wide ethnic violence from May 24–27, 1958, saw for the first time the deployment of military personnel under emergency proclamations throughout the entire island, where Colombo and the North and East of the country witnessed the worst violence leading to over 300 deaths.