Foi Governador de Siena, com interrupções, de 1629 até à sua morte. Nunca casou nem teve descendência.[1]
Biografia
Matias deveria ter seguido uma carreira eclesiástica, tal como o seu irmão João Carlos (Gian Carlo), mas rapidamente concluíu que esta não seria do seu agrado. Em vez disso, aos 16 anos, optou por uma carreira militar. O seu pai, o Grão-Duque Cosme II, morreu a 28 de fevereiro de 621, sendo sucedido pelo filho mais velho, Fernando II de Médici. A 29 de maio de 1629, o novo Grão-Duque nomeou Matias Governador de Siena, na sequência da morte da sua tia Catarina de Médici que, na altura, exercia esse cargo.[2]
Ele chegou aos seus domínios a 27 de agosto e estabeleceu residência na Piazza del Duomo[3]. Passou a maior parte do seu tempo em Siena, ele era bastante popular entre os Sieneses.[2] Em 1631, juntou-se aos exércitos imperiais na Guerra dos Trinta Anos, tomando parte na famosa batalha de Lützen,[4] em outubro de 1632, onde conheceu o político Sienês Otávio Piccolomini.
Matias adorava as artes e foi patrono de Justus Sustermans, Volterrano e de muitos outros artistas eminentes. Quando esteve na Alemanha, adquiriu instrumentos científicos, como relógios de sol, astrolábios e compassos; todos eles foram, mais tarde, depositados nos Uffizi.
Já em idade avançada, Matias sofreu de gota, e ponderou reassumir as vestes eclesiásticas; contudo, ele ficou doente e morreu em Siena em 11 de outubro de 1667 com 54 anos.