Necao II[1] (660 a.C. - 593 a.C.), também conhecido como Necau II[2] ou Neco II,[3] foi filho de Psamético I[4][5] e de Méquétenuesquète e casou-se com Quédebinitjerboné de quem teve Psamético II e faraó do Egito.
Em Israel, o faraó foi detido por Josias, rei de Judá, em Megido, cidade no centro norte de Israel, mas o derrotou e o matou em 613 a.C. na Batalha de Megido. O próprio rei de Judá entrou em batalha para deter o exército egípcio de Neco, mas acabou por ser morto.[6]
A batalha decisiva ocorreu em Carquemis, no norte da Síria, em 605 a.C., entre Necao II e Nabucodonosor II. Graças ao atraso e danos provocados pelo rei judaico Josias, Necao foi derrotado e a Babilônia pôde consolidar seu domínio sobre a região. Com a derrota definitiva do exército de Neco II, a Babilônia conquistou tudo que pertencia ao Rei do Egito, entre o Rio Nilo e o rio Eufrates.[6]
Apesar do fracasso militar, houve um progresso científico no reinado de Necao II: o Faraó contratou o fenício Hanão para realizar uma façanha para aquela época. o fenício partiu numa navegação, saindo do Mar Vermelho, contornou toda a costa africana, retornando ao Egito pelo Mar Mediterrâneo. Essa manobra demorou apenas três anos.[6]
Além disso, Neco planejou construir um canal que cortasse o istmo de Suez, ligando os mares Vermelho e Mediterrâneo, com a finalidade de estender as navegações mediterrâneas até o oceano Índico.[7]