Psi Phoenicis uma gigante vermelha do ramo assintótico com um tipo espectral de M4III,[8] indicando que é uma estrela evoluída na última etapa de sua evolução antes de virar uma anã branca. Em 1973 o astrônomo Olin J. Eggen descobriu que esta é uma estrela variável, variando sua magnitude aparente entre 4,3 e 4,5 com um período aproximado de 30 dias.[9] Um estudo mais recente de 2009 identificou dois possíveis períodos de 43,7 e 48,1 dias, com amplitudes de 0,038 e 0,023 magnitudes.[10] A estrela é classificada como uma variável semirregular, de nenhum subtipo específico.[2]
Em 2001, Psi Phoenicis foi observada pelo Very Large Telescope em modo de interferometria (VLTI), pelo instrumento de teste VINCI. As observações, em combinação com modelos de atmosfera estelar, detectaram o efeito de escurecimento de bordo no disco da estrela e determinaram um diâmetro angular de 8,13 ± 0,2 mas, correspondendo a um raio estelar de 86 ± 3 raios solares. A partir do raio e de uma temperatura efetiva estimada de 3 550 K, uma luminosidade de 1 000 vezes a luminosidade solar foi calculada.[5] Um estudo de 2008 reanalisou esses dados interferométricos com um novo modelo atmosférico, encontrando um diâmetro angular de 10,15 ± 0,15 mas e um raio de 85 ± 1,6 raios solares.[11]
Por possuir determinações diretas de sua distância, raio e luminosidade, Psi Phoenicis foi incluída em uma lista de 34 estrelas bem caracterizadas para serem usadas de referência para outros estudos. Esse programa fez a primeira medição da metalicidade de Psi Phoenicis, mostrando que a estrela é pobre em metais com apenas 5% da proporção de ferro do Sol ([Fe/H] = −1,24 ± 0,39). O valor obtido possui uma alta incerteza devido às dificuldades para modelar espectros de estrelas frias, que possuem forte absorção molecular. O estado evolutivo e incerteza na metalicidade dificultam a estimativa da massa da estrela, com um valor citado de 1,0 ± 0,4 massas solares.[6][12]
Psi Phoenicis é considerada uma estrela solitária, e não possui estrelas companheiras conhecidas.[5][13] A estrela já foi considerada uma possível binária espectroscópica, incluindo no Catálogo Hipparcos, o que tem origem em observações espectroscópicas de 1919 que notaram uma possível variabilidade de sua velocidade radial. Dados mais recentes, no entanto, não mostraram variações de velocidade.[5]
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