Em 1970, a Paraense Transportes Aéreos encerrou suas atividades. Um dos antigos acionistas do Lóide Aéreo Nacional, antes da Venda para a VASP, Marcílio Jacques Gibson que havia comprado a Norte Táxi Aéreo, passou a preencher as rotas deixadas pela Paraense.[1][2]
Em 1991, o Governo Federal levantou as restrições geográficas para as operações de companhias aéreas regionais, a TABA inaugurou serviços para o Aeroporto Santos Dumont e Belo Horizonte-Pampulha, ligando essas duas cidades à sua rede já estabelecida na Bacia Amazônica.[1] Durante este período, a TABA também iniciou a renovação da sua frota, substituindo o Fairchild Hiller FH-227B pelo Bombardier Dash 8-300.[1]
Em 1992, a TABA iniciou os serviços para Georgetown, na Guiana, sendo a primeira companhia aérea regional a estabelecer voos internacionais.[2][3]
Em 1993, TABA teve um faturamento de US$44 milhões.[3]
A TABA operou 2 Fokker 100 entre 1993 e 1995, mas as dificuldades econômicas crescentes levaram ao fim do contrato de locação.[2][2] Para tentar substituir os serviços efetuados por estes aparelhos, a TABA fretou um Boeing 727-200 pertencente ao operador charter brasileiro Air Vias nos dias úteis. O contrato terminou em novembro de 1995, quando a Air Vias deixou de voar.[2]
As operações com o Dash 8-300 também foram canceladas em 1996 e os aviões foram devolvidos ao locador.
Em 1997, o TABA já se encontrava em sérios problemas econômicos e, finalmente, em 1999, cessou suas atividades aéreas.[2]
31 de janeiro de 1978: um Embraer EMB 110 Bandeirante de matrícula PT-GKW despenhou-se ao decolar de Eirunepé. A tripulação de 2 pessoas morreu, mas os 14 passageiros sobreviveram.[7]
12 de junho de 1982: um Fairchild Hiller FH-227, matrícula PT-LBV, que fazia a rota de Eirunepé para Tabatinga, ao aproximar-se de Tabatinga, colidiu com um poste em condições de má visibilidade e despenhou-se num parque de estacionamento. Todos os 40 passageiros e 4 tripulantes morreram.[8][9]
23 de junho de 1985: um Embraer EMB 110 Bandeirante, matrícula PT-GJN, que voava de Juara para Cuiabá, quando se aproximava para aterrar em Cuiabá, teve problemas técnicos no motor número 1. Foi tentado um pouso de emergência, mas a aeronave estolou e caiu a 1 km da pista. Todos os 17 ocupantes morreram.[10][11]
6 de junho de 1990: um Fairchild Hiller FH-227, matrícula PT-ICA, que voava de Belém-Val de Cans para Cuiabá via Altamira, Santarém, Itaituba e Alta Floresta, quando se aproximava para aterrar sob nevoeiro em Altamira, desceu abaixo da trajetória de aproximação, colidiu com árvores e despenhou-se a 850 m da pista. Dos 41 passageiros e tripulantes, 23 morreram.[12][13]
5 de janeiro de 1993: um Fairchild Hiller FH-227, matrícula PT-LCS, que efetuava um voo de carga de Belém-Val de Cans para Altamira, despenhou-se na selva perto de Altamira durante os procedimentos de aproximação noturna. A tripulação de 3 pessoas morreu.[14]
28 de novembro de 1995: um Fairchild Hiller FH-227, matrícula PP-BUJ, que efetuava um voo de carga de Belém-Val de Cans para Santarém, despenhou-se na sua segunda tentativa de aproximação a Santarém. A tripulação de 2 pessoas e 1 dos 2 ocupantes morreram.[15]
Incidentes
6 de março de 1991: um Embraer EMB 110 Bandeirante que voava para Manaus foi sequestrado perto de São Gabriel da Cachoeira por 3 pessoas.[16]
15 de dezembro de 1994: um Embraer EMB 110 Bandeirante que fazia a rota de Carauari e Tefé para Manaus foi sequestrado por dois cidadãos colombianos. Os passageiros foram libertos próximo de Tabatinga e a aeronave foi levada para a Colômbia. A tripulação foi liberta na Embaixada do Brasil em Bogotá.[17]
Garofálo, Gílson (1982). O Mercado Brasileiro de Transporte Aéreo Regional. São Paulo: Instituto de Pesquisas Econômicas
Pereira, Aldo (1987). Breve História da Aviação Comercial Brasileira. Rio de Janeiro: Europa
da Silva, Carlos (2008). O rastro da bruxa: história da aviação comercial brasileira no século XX através dos seus acidentes 1928-1996. Porto Alegre: PUC-RS. ISBN978-85-7430-760-2