Originalmente a região era habitado por aldeamentos de povos indígenaspuris denominados de forma genérica como carijós. Desde 1681, já há relatos de bandeirantes paulistas sobre a existência desses aldeamentos. Esses sertanistas adentravam a região para prear indígenas e em busca de metais e pedras preciosas. Conta-se que esses povos indígenas teriam migrado para a região depois de perder seus territórios no litoral.[8]
Conselheiro Lafaiete estava próxima dos grandes centros mineradores das Minas Gerais aurífera, e serviu de ponto de apoio para os povoamentos de Itaverava, Piranga, Sabará, Ouro Preto e Mariana. Itaverava, vizinha de Conselheiro Lafaiete, já era povoadadesde de 1694 e era referência de adentramento para os sertões. Conselheiro Lafaiete tornou-se lugar de parada das bandeiras que iam para Itaverava, sobretudo as de Bartolomeu Bueno. O desenvolvimento de Conselheiro Lafaiete também foi diretamente afetado pela abertura do Caminho Novo, sendo atravessado de norte a sul pela rota que escoava o ouro para os portos.[9]
Em 1709, mesmo ano da construção do Caminho Novo, foi instituída a freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre dos Carijós. A agricultura se desenvolveu e em meados do século XVIII a proporção de agricultores em relação a mineradores era bem maior que na maioria das outras localidades da região aurífera de Minas Gerais.[10] O distrito de Carijós foi criado em 1752.[8]
Foi elevado a Vila Real de Queluz, em 19 de setembro de 1790, desmembrado da Vila de São José del Rei, hoje Tiradentes.[8] Pela Lei Provincial nº. 1.276, de 1866, foi elevada à categoria de cidade e em 1872 foi criada a Comarca de Queluz. O nome Conselheiro Lafaiete passou a vigorar a partir de 27 de marco de 1934, pelo Decreto Estadual n.° 11.274, em homenagem ao Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, quando se comemoravam o centenário de seu nascimento.[11]
Geografia
Conselheiro Lafaiete localiza-se estrategicamente entre três grandes centros consumidades: fica a poucos quilômetros dos centros consumidores do Sudeste brasileiro e próximo aos corredores de exportação de Santos, de Vitória e do Rio de Janeiro.
Conselheio Lafaiete possui o transporte rodoviário, realizados pelas BR-040, BR-482, BR-383 e MG-129. Também possui uma linha ferroviária, a linha do Centro da antiga estrada de ferro Central do Brasil, destinada, majoritarmente, para o transporte de minerio.[13] A cidade também possui o Aeroporto de Conselheiro Lafaiete, para aeronaves de pequeno porte. Recentemente foi anunciado pelo Ministério de Portos e Aeroportos a abertura de um aerodromo no município.[14]
Clima e temperatura
O município possui uma média anual de 20 °C, com máximas anuais a 25 °C e mínimas anuais a 15 °C. O índice pluviométrico anual é de 967 mm. O clima é tropical de altitude.[carece de fontes?]
O relevo do município é majoritariamente montanhoso, cerca de 70% do território. Em menor grau, 22%, plano, e 8% ondulado. Conselheiro Lafaiete, está edificada no dorso central do Espinhaço, Serra da Mantiqueira.
A população de Conselheiro Lafaiete se mantém em crescimento vegetativo, porém quase sempre de maneira constante, com taxas médias de crescimento anual acima de 2%.
Ano
População
1970
50.960
1980
72.438
1991
89.059
2000
102.417
2006
113.019
2007
109.280
2008
113.576
2010
116.527
2013
123.275
2020
129.606
2022
131.621
Subdivisões
Conselheiro Lafaiete é dividida em cinco regionais (regiões). São eles:
↑«Listagem dos Circuitos Turísticos»(PDF). Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. p. 14. Consultado em 31 de março de 2013. Arquivado do original(PDF) em 12 de maio de 2013