De cima para baixo, da esquerda para a direita: Antiga Estação Férrea hoje Centro Cultural, a Câmara Municipal de Vereadores, a Igreja Matriz São Francisco de Borja, a Ponte Internacional da Integração Brasil - Argentina, Pórtico de Entrada da cidade, Estátua de Getúlio Vargas na praça XV de Novembro, interior da Igreja Matriz.
Antigamente a cidade foi conhecida também como a Capital do Linho, devido ao forte cultivo da planta no município nas décadas do início do século XX, além disso, o município é um dos maiores produtores de arroz da região sul.
São Borja foi fundada em 1687 pelo jesuíta espanhol Francisco Garcia. O nome é homenagem a São Francisco de Borja, que foi o 3º geral ("general") da ordem dos jesuítas. Por estes motivos é que o brasão da cidade ostenta, em campo vermelho (evocativo da terra vermelha das Missões e do sangue guarani), uma Cruz de Lorena em ouro.
No início eram apenas 195 habitantes, oriundos da redução de São Tomé, foi a primeira reduções dos Sete Povos das Missões. Em 1707, contava com 2.814 habitantes.[7]
A adoção a Cruz de Caravaca, também conhecida como Cruz de Lorena e Cruz de Borgonha, é uma relíquia cristã de origem espanhola utilizada pelos jesuítas. Nas Missões pode ser vista em vários locais da região missioneira, inclusive nas Ruínas de São Miguel das Missões, principal sítio histórico dos Sete Povos das Missões.
O maior combate de todos os tempos ocorrido na América do Sul, a Guerra do Paraguai, tem um de seus capítulos escritos no município. Já em domínio Português, no ano de 1865, homens da Vila São Francisco de Borja resistiram a um exército numeroso até chegar como tropas imperiais, tornando-se símbolos da valentia e resistência, verdadeiros heróis da Pátria.[8]
Emancipação
São Borja foi emancipada do município de Rio Pardo, em 21 de maio de 1834, foi instalada a primeira Câmara Municipal de Vereadores do município por João José da Fontoura Palmeiro.[9] Hoje, com seus mais de 180 anos de emancipação São Borja é mãe, avó e bisavó de muitos municípios gaúchos, direta e indiretamente, entre eles estão:
Compõem o município quatro distritos: São Borja (sede), Nhú-Porã, Samburá e Sarandi.[11]
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de julho de 2007 a dezembro de 2022, a menor temperatura registrada em São Borja foi de −2,4 °C no dia 7 de junho de 2012, e a maior atingiu 42,2 °C em 24 de janeiro de 2022. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 234,8 milímetros (mm) em 12 de dezembro de 2010.[12][13]
Museu Casa de Getúlio Vargas: instituído na casa do ex-presidente Getúlio Vargas, guarda e dispõe ao público acervos sobre Getúlio Vargas em disposições da Lei brasileira dos acervos presidenciais que é a norma legal que dispõe sobre a preservação, organização e proteção dos acervos documentais privados dos presidentes da República.[17]
Memorial Casa de João Goulart: é um museu memorial criado em São Borja na residência urbana que foi do ex-presidente João Goulart.[18]
Museu Ergológico de Estância: com acervos temáticos diversos como peças vintages da lida campeira: charretes, carroças, facas, máquinas antigas e outros objetos.[19]
Museu Apparício Silva Rillo: com acervos de cultura indígena e missioneira, arte santeira e objetos religiosos.[20]